SÃO DOMINGOS: A CIDADE COM MAIOR TAXA DE ABANDONO PATERNO DA BAHIA




São Domingos é uma típica cidade pequena do interior baiano. Os moradores estão empregados na agricultura, na prefeitura, no comércio ou em trabalhos temporários longe de lá. As opções de lazer estão nos barzinhos e na praça central.

Menos de 10% da população têm emprego formal e ganha, em média, R$ 1,8 mil, calcula o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já 46% dos moradores têm renda de meio-salário mínimo (R$ 700), por mês.

A única vez em que o nome do município teve alcance nacional foi em março de 2023, quando um nativo foi preso por submeter a trabalho escravo empregados numa vinícola na região Sul do Brasil — entre eles, conterrâneos.

O abandono paterno é democrático, mas se destaca em manchas geográficas, com características socioeconômicas como as de São Domingos onde o índice de pessoas registradas sem o nome do pai (18%) desde 2016 é quase três vezes maior que o registrado no Brasil (7%), segundo a Associação de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen). Em Salvador, o índice de pais ausentes nos documentos é de 5%.

Estudos já indicam como contextos socioeconômicos e culturais, além da falta de acesso a serviços básicos, impactam no índice de registros civis.

Fonte: Meio Minuto

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Diamantina FM

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