LIDERANDO O RANKING DE PACIENTES NA FILA DE TRANSPLANTES NO NORDESTE, BAHIA VOLTA A REALIZAR TRANSPLANTES DE CORAÇÃO


Após quase dois anos suspenso na Bahia, o transplante de 
Salvador, neste mês de setembro. A informação foi divulgada nesta terça-feira (26), pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), que atualmente acompanha três pacientes que podem passar pelo procedimento. O serviço parou de ser oferecido no estado em janeiro de 2022 e, depois disso, os pacientes que precisaram de um novo coração foram transferidos para fazerem as cirurgias em outros estados. De acordo com o subsecretário da Saúde da Bahia, Paulo Barbosa, o serviço foi interrompido pela necessidade de uma reestruturação do sistema. Além disso, as cirurgias foram impactadas pela pandemia da Covid-19.

Apesar do transplante ter sido interrompido no estado, o acompanhamento dos pacientes que passaram ou que iam ser submetidos a cirurgia, seguiu normalmente.

Antes de fazerem o transplante, os pacientes realizam uma série de exames. Só depois eles entram na lista de espera do órgão e aguardam até que um doador compatível apareça.

Segundo a Sesab, entre julho e agosto deste o ano o número de doadores de coração cresceu na Bahia, saindo de 12 para 19.

Cerca de 2.900 pessoas aguardam por transplantes no Estado.

Outros transplantes na Bahia

Apesar do transplante de coração ter sido interrompido, o de rim, fígado, córnea e medula seguiram sendo realizados no estado ao longo dos últimos anos.

Entre janeiro a agosto de 2023, a Bahia fez 701 transplantes, sendo:

  • 27 de fígado;
  • 210 de rim;
  • 362 de córnea;
  • 102 de medula.


 Com 3.296 pacientes na fila para algum tipo de transplante, a Bahia tornou-se o estado da Região Nordeste com o maior número de registros de espera de transplante. Segundo dados do Ministério da Saúde, através da Lei de Acesso à Informação (LAI), pela Fiquem Sabendo, organização especializada em acesso à informação pública a Bahia também ocupa a 5ª posição entre as unidades da federação com maiores fileiras. O estado está atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.


Os dados mostraram que dos 3.296 pacientes que atualmente aguardam por um órgão, 1.940 estão à espera de um transplante de rim, 31 são de fígado e 1.325 são transplantes de córnea.

Para o coordenador do Sistema de Transplante Estadual, Eraldo Moura, o grande volume na fila de espera se deve à quantidade de população que a Bahia tem. O especialista afirmou que quanto maior a população, maior o número de pessoas na fila.

 "Temos uma grande população. Temos a quinta população no país. Isso é um fator de previsão. Se pegar o Paraná hoje, tem uma lista igual a nossa aqui. O Paraná tem uma população menor que a gente, então lá eles conseguem alinhar mais pacientes. Transplantes acontecem em qualquer segmento da sociedade, então quanto mais população, mais pacientes precisarão de transplante. Temos esta proporção de quantos transplantes vou precisar para um certo órgão por milhão de população. Portanto, quanto maior a população, mais pacientes precisarão de transplantes”, explicou.

Fonte: G1 e Bahia Notícias

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