31 de agosto dia do Blog: Relembre nossa trajetória.

  


 Três jovens com muitas ideias e cheios de sonhos, reúnem-se e decidem criar um jornal visando informar a população de Ipupiara, uma pequena cidade do alto sertão da Bahia, matérias em diversas áreas, aonde naquela época as notícias que chegavam eram através da rádio nacional de Brasília e pelos canais de televisão retransmitidos por antena parabólica dos estados do sudeste do país. Isto ocorreu em meados de 1986.



Ascir, Eu e Neurim com um exemplar do Jornal o Cristal de dezembro de 1986. Imaginem que naquela época não existiam os recursos tecnológicos que hoje fazemos usos. Tivemos que providenciar uma máquina de escrever, um mimeógrafo a álcool (vão ao Google para os que têm menos de 30 anos), e muita criatividade para produzir semanalmente o informativo Ipupiarense.  A primeira coisa que sentamos para discutir foi o nome para o jornal, conversa vai e conversa vem, surgiu a sugestão de “O CRISTAL”, que segundo Ascir foi minha a ideia, mas acho que foi nossa.        
Mimeógrafo (do grego mimeo: imitar, copiar + grafia: escrita) é um instrumento utilizado para fazer cópias de papel escrito em grande escala e utiliza na reprodução um tipo de papel chamado estêncil. Foi um dos primeiros sistemas de cópias em série utilizados no ensino. Consulta feita no Wikipédia. O mimeógrafo é uma máquina que requer, para além da mão-de-obra, materiais para a geração de cópias a partir de uma matriz, como por exemplo: impressora matricial, papel sulfite ou de outro tipo, mesa de apoio, estêncil, scanner do texto e molha dedo.

Mimeógrafo à álcool - FOTO ORIGINAL

A máquina de escrever, também chamada de máquina datilográfica ou máquina de datilografia é um instrumento mecânico, eletromecânico ou eletrônico ou também conhecida como máquina de escrever manual, elétrica ou eletrônica que tem por função imprimir no papel caracteres para a composição da escrita. O método pelo qual uma máquina de escrever deixa a impressão no papel varia de acordo com o tipo de máquina, porém a escrita é feita através do impacto do caractere em uma fita de tinta que é impressa no papel, seria algo como um carimbo da letra que após acionada gerará um impacto sobre a tinta permitindo que o caractere seja impresso no papel.
O profissional especialista em digitar textos na máquina de escrever é chamado de datilógrafo e o técnico responsável pelo conserto e manutenção deste equipamento é o maquinógrafo.
No século XX após a invenção do computar e da impressora a máquina de escrever foi perdendo espaço para esta nova forma de digitar e imprimir documentos. Consulta feita no Google.

Máquina de escrever – Foto do Google

Criado o jornal, nome definido, os equipamentos adquiridos (máquina de escrever, mimeógrafo papel estêncil, papel ofício, álcool e muitas ideias na cabeça), partimos para a fase mais difícil, a edição. Vale aqui salientar as dificuldades financeiras, saímos em busca de patrocínios pelo comércio da cidade, e não podemos deixar de lembrar do nosso amigo Sinhozão ( Tive o prazer de conviver com Sinhozão, um homem do bem).

Tudo pronto, patrocínios de algumas casas comercias, colaboradores já acertados, agora era editar e rodar o primeiro número de O CRISTAL.  Foi um sucesso total, esgotou em poucas horas a primeira edição, tivemos que rodar mais exemplares para atender a todos os pedidos. Pronto, Ipupiara nunca mais foi à mesma após a circulação do “jornalzinho”. Geraram polêmicas, discussões, críticas, ameaças, elogios e até mesmo homenagens.

Hoje, passados exatos 36 anos da sua fundação, ficamos gratificados, pois O CRISTAL, ainda sobrevive em forma de um blog.

O CRISTAL, já faz parte da história cidade e em breve será criado um memorial, onde serão resgatados os equipamentos, exemplares, relatos e fatos do importante informativo. Um abraço a todos!


REDAÇÃO:  José Renato Mascarenhas




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