PREFEITO DA SEMANA: A HISTORIA DE IPUPIARA CONTADA PELAS URNAS – QUARTA ELEIÇAO

QUARTA  ELEIÇÃO DE IPUPIARA  – 15 DE NOVEMBRO DE 1970

Nesta serie vamos contar a história do quarto prefeito eleito de Ipupiara através do voto popular desde a emancipação em 1958. A cada episódio, em ordem cronológica, vocês acompanham histórias sobre a vida e a atuação política de cada um deles, que evidenciam como suas políticas e ações contribuíram para a construção da cidade. Rumo às urnas, quando o último prefeito for lembrado, estaremos às vésperas de escolher um novo chefe do executivo para comandar o município por mais quatro anos. A inspiração para esta série foi uma reportagem do Bahia Noticias prefeito  da Semana, que recuperou a história dos líderes do município de Salvador.

 Só mesmo um mergulho na história para entender as raízes dos problemas de uma cidade como Ipupiara, com mais de 60 anos de existência. Neste segundo episódio, o Prefeito da Semana fizemos uma busca no livro IPUPIARA E IBIPETUM, historias de lutas na chapada Diamantina, de autoria de Arides Leite Santos,  para conhecer como se formaram as estruturas políticas, económicas e sociais do Município Ipupiarense. 

 QUARTA ELEIÇÃO DE IPUPIARA – 15 DE NOVEMBRO DE1970.


Osvaldo Leite da Silva concorreu pela Arena, apoiado pelos líderes de Ipupiara.

                   Aristides Novais, do outro lado, candidatou-se pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), apoiado pelos líderes de Ibipetum, destacando-se o prefeito Artur Gomes.

                   A eleição ocorreu em 15 de Novembro de 1970. Osvaldo obteve 1.378 votos contra 1.176 de Aristides Novais. Portanto, o candidato de Ipupiara venceu o de Ibipetum com 202 votos de frente.

                   Osvaldo nasceu na Lagoa de Prudente, Povoado do município de Ipupiara, em 20/6/1932, filho de Francisco Pantaleão Leite e Ana Rosa Leite da Silva. Frequentou escolas da época, porém, não concluiu os estudos primários. Foi agricultor e comerciante de fumo. Entrou jovem para o mundo da política, elegendo-se vereador para a Legislatura 1962-66.

                   Exerceu curto mandato de menos de dois anos: 7/4/1971 a 31/1/1973.

                   Aquele foi um tempo de pobreza extrema no sertão. A economia local era movida pela produção e exportação de fumo. As famílias sobreviviam do trabalho na roça, totalmente dependentes de chuva no tempo certo para ganhar o feijão, mandioca, milho, e a lavoura de fumo. Aposentadoria rural ainda era sonho: promessa do governo federal que os anciãos da época sonhavam em ver realizada em seus dias.

                   O município, após mais de dez anos da sua implantação, devido ao orçamento limitadíssimo, não dava conta sequer de contratar os professores que precisava.

 

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