Vereadora de Ipupiara pede investigação para apurar produção e distribuição de fake News e pede prisão e multa de R$ 50.000 contra os produtores e divulgadores




 Ano em que o povo brasileiro volta às urnas para definir novos mandatos de prefeitos e vereadores em todos os municípios, Ipupiara, localizada no oeste da Bahia começa fervendo. Há cerca de um mês um áudio atribuído ao pré-candidato de oposição, o empresário Babaco (PT), balançou a pauta dos debates políticos, quando ele orientou um aliado e ensinar a pré-candidata a vereadora, de prenome “Jéssica”, como se deve fazer política na comunidade Riacho das Telhas e na rua da Jurema. 


Em resumo, ele disse: “Ei, Osvaldo bom dia, tudo bem? Deixe eu te dar uma orientações aqui, para tu dar pra Jéssica, sobre a região do Riacho das Telhas e rua da Jurema. Ali é um lugar que pode deixar como está. Pessoal só vai sugar dela. O povo só vai pedir, pedir e pedir. Deixa para a reta final. Tudo é pouco ali. O povo as vezes tem condições, mas só fica pedindo, pedindo, pedindo...”


O áudio vazou em um grupo de cultura popular e caiu como uma bomba no cenário político, repercutindo até o presente momento.

Esta semana, um novo áudio foi veiculado nos grupos de comunicação por aplicativo, dando a entender que é a voz da vereadora Marivone (PP) pedindo desculpas a Babaco, por ter assinado uma “nota de repúdio” contra o áudio do empresário e agora conhecido como estrategista político de Jéssica.


Por conta disto, a vereadora desmentiu o áudio em que a sua voz é simulada, provavelmente por meio de Inteligência Artificial. “Por conta do impacto negativo da aula de Babaco para Jéssica, eles agora querem, a todo custo, nos colocar em igualdade de condições. Nunca pedi desculpas a Babaco. Não existe este áudio com minha voz original”, disse a vereadora, que deu queixa à Policia Civil e pede investigação para por fraude.

Por meio eletrônico, conforme Boletim de Ocorrência (BO) de número 00112966/2024, a vereadora pediu investigação para apurar a origem da Fake News, com mensagens a ela atribuídas. No BO, a vereadora narra que por conta de ter publicado uma nota de repúdio contra o áudio do empresário, em sua atuação como consultor/professor político de Jéssica, ela foi ameaçada e por fim, vítima de fake news. Ao pedir a investigação para apurar os fatos e punir os responsáveis, ela anexou diversos prints de postagens nas redes sociais e em grupos do WhatsApp. 

“Os que postaram a fake news estão bem identificados e a polícia não terá dificuldade de puxar a cadeia da disseminação. Até chegar ao responsável pela produção”, acredita a vereadora.

De acordo com especialistas em direito, a pena por injúria e difamação, bem como por fraude (em que a produção de fake news se enquadra), prevê multa de até R$ 50.000,00 e prisão. As mesmas penas valem para quem divulgaram a postagem.

Da redação

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