
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) informou que irá solicitar
auditoria em todos os municípios citados por reportagem do último
Fantástico, que revelou um
esquema de cobrança de propina
por representantes de três cooperativas de saúde com registro (Cooba,
Coopersaúde e Coopermed) e outras duas sem registro para funcionar
(Cooperlife e Pró-Saúde). O diretor de comunicação do Conselho Regional
de Medicina (Cremeb), Otávio Marambaia, disse ao jornal A Tarde que o
órgão convocará os diretores técnicos das cooperativas registradas para
investigar denúncias referentes à ausência de profissionais em postos e
consultas “a jato” – algumas realizadas em cerca de um minuto. “Já temos
sindicâncias abertas antes da reportagem para apurar denúncias
envolvendo cooperativas. Só que nos últimos meses têm aumentado”,
relatou Marambaia. O Cremeb deverá encaminhar ainda, nos próximos 15
dias, uma lista de empresas que se passam por cooperativas e atuam em
vários municípios do estado, apesar de não possuírem registro. De acordo
com o diretor, as companhias podem responder por fraude, falsidade
ideológica e crime contra a saúde.