Perseguição política em Ipupiara: Servidores públicos aciona prefeito que preferiu demitir concursados e colocar seus aliados

Por demitir
sumariamente e sem direito de defesa servidores concursados devidamente
aprovados e empossados, mantendo nos quadros os servidores temporários e
comissionados, o prefeito Marcus Vinicius Rodrigues Moreno, de Ipupiara, cidade
situada a 635 km de Salvador, foi acionado pelos advogados, que propuseram uma
ação civil pública por improbidade contra ele, em busca da regularização da
situação. Além do prefeito, foi citada na ação a secretária de educação do
município Ioná Priscila Andrade Oliveira Gonçalves, que ocupa cargo de gestão e
emitiu pareceres que sustentaram a atitude do prefeito, contrariando
dispositivos da Constituição Federal bem como a Súmula 21 do STF que enuncia
que servidor público concursado, mesmo em estágio probatório, não pode ser
exonerado sem inquérito.
No contexto do edital do processo seletivo de 2022, ficou claro que os
contratos resultantes da seleção teriam uma validade de dois anos, podendo ser
prorrogados por mais dois anos, conforme estipulado pela Lei Municipal nº
212/2017. No entanto, a atual gestão do município alega que não há tempo
suficiente para realizar essa prorrogação, reforçando a argumentação de que o
processo seletivo deveria ser cancelado, sem considerar a possibilidade de
renovação dos contratos.
A definição final sobre o
caso foi divulgada oficialmente, com a conclusão da investigação administrativa
da gestão municipal. Agora, a gestão terá que sustentar, diante da justiça, as
acusações de irregularidades feitas sobre o processo seletivo nº 001/2022, que
foi cancelado. A situação agora segue para os tribunais, onde a gestão será
desafiada a justificar a legalidade de suas ações e a motivação por trás do
cancelamento, em meio a alegações de perseguição política e falta de
transparência no processo.
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