O IMPACTO DA QUEDA DE RECEITAS NAS CIDADES BAIANAS; IPUPIARA TEVE UMA REDUÇÃO DE CERCA DE 26%.


 A situação financeira dos municípios baianos tem causado grande preocupação entre os prefeitos, especialmente aqueles que administram cidades menores. O cenário de cortes de verbas, a falta de emendas parlamentares e as sucessivas quedas na arrecadação têm levado os gestores municipais a tomarem medidas drásticas, incluindo a possibilidade de demissões e redução de serviços essenciais.

Um dos municípios que mais sofreu com a queda na arrecadação foi Ipupiara. Segundo dados do tesouro nacional, a cidade teve uma redução de cerca de 26% no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no primeiro decênio de agosto de 2023, se comparado com o mesmo período de 2022. Em agosto de 2022, a prefeitura recebeu um valor líquido  de R$ 454.096,88, enquanto em agosto de 2023, o valor líquido foi de apenas R$ 333.100,74. Se a tendência se mantiver, o município vai deixar de receber R$ 362.988,62 ao fechamento desse mês.

Nos grupos de WhatsApp que reúnem prefeitos, o clima é de desespero e preocupação crescente. A pressão da população e a necessidade de garantir a operacionalidade dos serviços públicos têm gerado tensão e desgaste emocional entre os administradores municipais. Muitos prefeitos estão buscando soluções junto aos deputados federais para atenuar a situação junto ao Governo Lula.

Vale destacar que, na Bahia, a maioria esmagadora dos prefeitos, cerca de 370 de um total de 417, apoiaram intensamente o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) durante as eleições, resultando em uma vitória expressiva no estado, com 72% dos votos válidos no segundo turno.

Mensagens enviadas por diversos gestores na manhã do dia 08 de agosto revelam que o repasse federal de julho de 2023 apresentou uma queda de 11,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, a previsão do tesouro para agosto de 2023 também é de uma nova queda na arrecadação.

Em face dessa situação, os municípios baianos estão se mobilizando para enfrentar as dificuldades financeiras iminentes. A perspectiva de demissões, redução de serviços públicos e até mesmo paralisações de obras é vista como inevitável por muitos prefeitos. A conjuntura de contínuas quedas no FPM tem colocado em risco a sustentabilidade das administrações municipais e comprometido o desenvolvimento local.

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Diamantina FM

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