Chacina em família: Entenda detalhes do crime que chocou o DF e o Brasil

Com contornos cada vez mais sombrios, o caso do desaparecimento de oito pessoas de uma mesma família do Itapoã ganhou novos detalhes nessa terça-feira (17/1). A divulgação, por parte da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), do depoimento de um dos presos, jogou luz a diversas questões até então sem explicação.
Para ajudar no entendimento do caso, o Metrópoles criou uma linha do tempo que se inicia na quinta-feira (12/1), quando a cabeleireira Elizamar da Silva, 39 anos, sumiu acompanhada dos três filhos, até as prisões dos executores, nessa terça-feira (17/1).
Quinta-feira (12/1) Elizamar deixou o salão do qual é dona, na 307 Norte, com os filhos e uma funcionária, na noite de quinta-feira (12/1). A passageira recebeu carona até uma parada de ônibus e, por volta das 22h, informou à empresária que havia desembarcado do transporte público. Nesse momento, a cabeleireira respondeu que chegava ao condomínio da sogra, no Itapoã.
Quarenta minutos depois, a funcionária voltou a se comunicar com a patroa, mas não obteve mais resposta. O filho mais velho de Elizamar confirmou à polícia que a mãe passou pelo condomínio da sogra para buscar o marido e acrescentou que Thiago Gabriel se desentendeu com a companheira. Depois disso, não se teve mais notícias da mulher e os três filhos. O que um dos executores do bárbaro crime identificado como Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49, disse à PCDF, no entanto, foi que o plano inicial era sequestrar a mulher.
Porém, quando Elizamar chegou ao local, eles mudaram o planejado, ao perceberem que ela estava com os filhos pequenos. Neste momento, os quatro foram amordaçados e levados do local. Thiago, então, teria tentado acalmar as crianças, mas, em determinado momento, a situação saiu de controle e ele acabou asfixiando os meninos.