Operação policial no Complexo do Alemão, no Rio, deixa 18 mortos

 O alvo da operação eram quadrilhas ligadas a uma das maiores facções criminosas do Rio, envolvidas no tráfico de drogas e também no roubo se cargas e roubo de carros. Entre as vítimas, está uma mulher baleada em um carro e um PM atacado em uma base da polícia.

FOTO/REPRODUÇÃO

Antes das 6h, o som da violência se espalhou pelo Complexo do Alemão. Rajadas ouvidas de longe, as balas traçantes saíam de armas dos bandidos, escondidos em casa ou nos becos da favela, moradores registravam o pavor de estar no meio do confronto.

Um dos tiros acertou e estourou uma caixa d’água. Em uma imagem, pelo menos sete criminosos armados fogem pelas escadas da comunidade. Enquanto isso, o Complexo do Alemão foi vivendo mais uma das suas rotinas em dias de operação policial.

Quem já tinha saído para trabalhar ficou na linha de tiro e se jogou no chão do ônibus. Crianças se isolaram em casa tentando se proteger. O comércio fechou e havia pouco movimento nas ruas.

Ainda de manhã, criminosos atacaram a sede da Unidade de Polícia Pacificadora e mataram o cabo Bruno de Paula Costa. Ele tinha 38 anos e estava na Polícia Militar desde 2014. O PM deixa mulher e dois filhos.

Uma mulher que passava de carro com o namorado na principal rua da comunidade, também foi atingida por um tiro no peito e morreu no hospital. Letícia Marinho de Sales tinha 50 anos.

Mototaxistas e grupos de moradores protestaram. A Polícia disse que a ação ordenada por bandidos para facilitar a fuga de criminosos.
O governador Cláudio Castro escreveu em redes sociais que forças de segurança foram covardemente atacadas durante uma operação no Complexo do Alemão para prender criminosos. Ele lamentou a morte do cabo Bruno de Paula e se solidarizou com a família.

O alvo da operação eram quadrilhas ligadas a uma das maiores facções criminosas do Rio, envolvidas no tráfico de drogas e também no roubo se cargas e roubo de carros. O confronto desta quinta (21), entre policiais e bandidos está sendo considerado um dos mais violentos que já aconteceram na comunidade, desde a ocupação do Alemão, em 2010.

Mortos e feridos foram chegando à UPA do Alemão, corpos levados por moradores. A maioria carregada em lençóis. No fim do dia, o número de pessoas mortas já era um dos maiores das operações policiais no Rio. Segundo autoridades da segurança, foram 18 mortos;16 eram suspeitos de envolvimento com o crime.

Fonte: G1



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