O fim do auxílio emergencial e seu impacto nas periferias e na economia; Última parte do benefício será paga em dezembro e preocupa população mais pobre.
A pandemia escancarou as desigualdades sociais no Brasil. Trabalhadores informais, que tiveram que deixar de sair de casa ou perderam o emprego com a quarentena, passaram a ter como única fonte de renda o auxílio emergencial fornecido pelo governo, que começou a ser pago em abril.
Em setembro, uma medida provisória prorrogou o pagamento desse benefício, mas com parcelas reduzidas de R$ 600 para R$ 300 –com isso, as contas de quem dependia desse dinheiro ficaram ainda mais apertadas.
De acordo com pesquisa Datafolha, a maioria dos brasileiros que recebem o auxílio emergencial o utilizam para comprar comida. Nas periferias, se a diminuição do benefício causou impacto, o fim dele preocupa ainda mais.