Trabalho de combate às chamas entra no 4º dia e prédio no centro de São Paulo pode desabar

 


 O prédio localizado na região da 25 de Março corre o risco de desabar. De acordo com o Corpo de Bombeiros, que trabalha no combate às chamas há quatro dias, as partes lateral e frontal do edifício estão comprometidas. As equipes dos bombeiros se afastaram do local por medida de segurança. A área está isolada na manhã desta quarta-feira (13).

O engenheiro Álvaro de Godoy Filho, da Prefeitura de São Paulo, recomendou aos bombeiros que deixem os trabalhos internos de combate às chamas por causa do risco iminente de desabamento. De acordo com o engenheiro, o resfriamento tende a acelerar o processo de colapso da estrutura.

Segundo Godoy Filho, ainda que a estrutura principal caia, outras internas podem resistir. Ele esclarece que existem três superestruturas distintas no edifício. Uma dessas, explica o engenheiro, tende a colapsar em direção a um estacionamento. Outra tende a cair para a frente, na rua ou atingindo a região lateral.

O engenheiro disse também que a prefeitura acompanha junto aos bombeiros o trabalho para que ninguém saia ferido, a maior preocupação no momento é que esse trabalho seja feito sem que ninguém corra riscos.

Álvaro ressaltou que o objetivo é terminar o rescaldo para a próxima avaliação da estrutura da edificação. Até o momento, não é possível identificar as causas do incêndio

Defesa Civil

O diretor da Defesa Civil de São Paulo, tenente-coronel Rinaldo Monteiro, reforçou a importância do isolamento da área da rua 25 de Março onde o edifício comercial pega fogo há quase 60 horas.

De acordo com Rinaldo Monteiro, ainda há pequenos focos de incêndio no interior do prédio de dez andares, localizado na rua Barão de Duprat, número 95, na Sé. As chamas tiveram início por volta de 21h do domingo (10) e não há previsão de conclusão dos trabalhos.

A dificuldade de acesso ao edifício complica a atuação do Corpo de Bombeiros, que combate o incêndio pela parte externa, para não pôr as equipes em perigo. No início da manhã, 13 viaturas com 27 homens da corporação atuam no local. No auge da ocorrência, 30 viaturas com 85 brigadistas estavam em ação.

Ainda de acordo com o diretor da Defesa Civil, até o momento não foi analisada a possibilidade de derrubar o prédio. A meta é combater os pequenos focos de incêndio para verificar a situação final do imóvel.

O risco de colapso foi constatado após vistorias das equipes de engenheiros da Prefeitura de São Paulo, que perceberam estalos e barulhos vindos da própria edificação. Foi necessário o isolamento total da área para proteger as pessoas na região.

Fonte: R7


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