Anvisa e PF abrem investigação sobre venda de vacinas falsas em Madureira, RJ

 


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Polícia Federal estão investigando uma suposta venda de vacinas contra o novo coronavírus em Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. 

 

De acordo com o Extra, uma série de postagens nas redes sociais relatam que o produto estaria sendo ofertado por cerca de R$ 50,00, e aplicado por mais R$ 10,00. 

 

Em uma das fotos que circula pelas redes, aparece a mão de uma pessoa segurando uma embalagem da vacina produzida pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, parte do Grupo Nacional Biotec da China (CNBG, na sigla em inglês), do Grupo Nacional Farmacêutico chinês (Sinopharm).


Vale lembrar que o Brasil, por meio do governo de São Paulo e do Instituto Butantan, tem uma parceria com o laboratório Sinovac Biotech, que produz a vacina CoronaVac. 

 

Além de Madureira, são citadas outras cidades do Rio que presenciaram a venda do produto, como Bangu e Alcântara. 

 

A Anvisa afirmou não poder fornecer detalhes sobre o caso. "De toda forma podemos adiantar que qualquer comercialização ou aplicação de vacina de Covid-19 hoje no Brasil é atividade irregular e oriunda de falsificação, pois não há vacinas autorizadas no Brasil ainda", destacou a agência. 

 

No início de dezembro, a Interpol emitiu um alerta global de nível laranja no início para autoridades policiais de seus 194 estados membros. O objetivo foi alertar para se ter cautela com a apuração de casos que envolvem venda de vacinas falsas ou roubadas - seja de forma física ou online. 

 

O jornal britânico "The Guardian" relata que o secretário geral da Interpol, Jürgen Stock disse que facções criminosas podem planejar "se infiltrar ou interromper as cadeias de abastecimento e também visar o público por meio de sites falsos e curas falsas que podem representar um risco significativo para sua saúde, até mesmo para suas vidas". 

 

Na China, já há comprovação de golpes efetuados nesse sentido. Em plataforma do WeChat, que é como se fosse o WhatsApp, um repórter do jornal local "Global Times se passou por um estudante que desejava se imunizar para fazer uma viagem. Ele recebeu uma oferta de duas doses da vacina da Sinopharm por valor equivalente a R$ 2,3 mil em um hospital de Pequim.

 

"Muitos como você me procuraram pedindo acesso rápido, e ninguém relatou qualquer reação adversa séria até agora", disse o criminoso.

 

As doses da Sinopharm e da Sinovac custam, oficialmente, aproximadamente R$ 160,00. As investigações dão conta de que as vendas desses produtos falsificados ou roubados estão sendo efetuadas por valores de até R$ 5,5 mil. 

 

Os laboratórios negaram que qualquer indivíduo ou agente teve acesso às vacinas e alertaram o público para não acreditar em tais anúncios.

 

Nos Estados Unidos, A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) emitiu um comunicado sobre o risco de venda ilegal tanto de vacinas contra Covid-19, quanto de remédios de uso questionável ou testes de coronavírus.

 

"Esses produtos fraudulentos que afirmam curar, tratar ou prevenir Covid-19 não foram avaliados pelo FDA quanto à segurança e eficácia e podem ser perigosos para você e sua família", afirmou o órgão.


Fonte: Bahia Notícias 

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